quarta-feira, fevereiro 07, 2007

"Os Grandes Portugueses" e a Ciência





Egas Moniz ficou em 23º lugar no concurso “Grandes Portugueses” da RTP1. À frente de Dom Diniz; atrás de Eça de Queiroz, convenhamos que foi bastante recordado, entre os primeiros 100 seleccionados.

Assinalado com tal destaque, num concurso deste tipo, o primeiro Nobel “português”, não sai propriamente mal tratado.

Tomando em consideração que os resultados englobam apenas mais 6 personalidades associadas à ciência, (médicos em maioria) -- Fernando Nobre, Presidente da AMI (25º lugar); Pedro Nunes, Matemático (32); Sousa Martins, Médico, (57); Sobrinho Simões, médico/investigador (77); Adelaide Cabete, médica (95); António Gentil Martins, médico, (97) -- disputando a memória de “todos os grandes portugueses de sempre", o leque seleccionado dá uma ideia sobre o que os portugueses que participaram no concurso sabem, retêm e celebram acerca da ciência e dos cientistas.

3 comentários:

rack disse...

provavelmente conhece o livro "Egaz Moniz em livre exame". organizado por Ana Leonor Pereira e João Rui Pita. da editora Minerva coimbra. Gostei muito de o ler apesar de por vezes repetitivo visto tratar-se de um conjunto de textos sobre ele e portanto terem facots repetidos...mas fica aqui a referência feita para quem quiser aproveitar.

rack disse...

Egas em vez de Egaz

Manuel Correia disse...

Caro(a) Rack,

1. Não entendo o seu comentário "Egas em vez de Egaz". Terei grafado incorrectamente o nome algures? Diga-me onde, por favor.

2. Quanto à obra "Egas Moniz em livre exame", não só a li e reli (e ainda espero relê-la) como a considero uma importante contribuição de viragem nos estudos monizianos. Para além do facto de os coordenadores serem das pessoas que melhor conhecem a matéria em apreço, o livro oferece um conjunto heterogéneo de abordagens que se distanciam da hagiografia tradicional, oferecendo inúmeras pistas para ulteriores pesquisas e pondo em relevo factores menos conhecidos.
O carácter repetitivo que alude é incontornável numa obra deste género. Os coordenadores da edição não podem (devem?) impôr quaisquer tipos de limitação aos co-autores. Daí a quase inevitável coincidência de temas e tópicos de contexto.
Cordialmente