terça-feira, fevereiro 11, 2014

Apresentação pública do livro "Egas Moniz no seu labirinto",6ª feira, dia 28 de Fevereiro às 17 horas, no anfiteatro do Hospital Júlio de Matos


 
Dia 28 de Fevereiro às 17 horas, no Anfiteatro do Hospital Júlio de Matos, (Avenida do Brasil, 53, 1749-002 Lisboa), será feita a apresentação pública do livro Egas Moniz no seu labirinto.

Editado pela Imprensa da Universidade de Coimbra, na coleção Ciências e Culturas, no final do ano passado, está agora disponível.
A apresentação da obra está a cargo do Dr. José Manuel Jara.
Intervirão ainda a Professora Ana Leonor Pereira, o Professor João Rui Pita, da Universidade de Coimbra, coordenadores científicos da Coleção Ciências e Culturas, e  o Dr. José Morgado Pereira, do Grupo de História e Sociologia da Ciência e da Tecnologia do CEIS20-UC.

Tod@s são bem vindos.

sexta-feira, janeiro 10, 2014

Eusébio: a última finta


http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4c/Igr_s_engracia_2.jpg
Panteão Nacional, Lisboa

Eusébio recebeu a bola (um passe rápido de Coluna) a meio-campo. Levantou os olhos e deu-se conta do espaço que restava até à entrada da grande área do adversário. Diferentemente de outras vezes em que a sua energia, rapidez e habilidade foram a chave do remate certeiro à baliza oponente, desta vez sentiu-se como se levado pelo ar. Deixava para trás os campos de futebol, o convívio quotidiano com amigos e familiares, ao encontro do personagem histórico que homens e instituições apropriam e tornam mais ou menos notável, conforme os casos.

Deixava para trás numerosos intelectuais, mulheres e homens das artes e das ciências. A comoção agitava os portugueses que assentiam, uns espontaneamente, outros menos, que perderamos um herói do futebol, um craque internacional, uma estrela do Benfica e da Seleção Nacional.

Subia agora ao Panteão Nacional, após um drible sensacional. Centenas de artistas, cientistas, políticos e outros homens e mulheres de popularidade variável mas de créditos firmados. Aqui para nós, a última finta a que os deputados da Assembleia da República se renderam, não sem um acidulado comentário da sua presidente e um ronceiro silêncio dos que desaprovam estas ondas emocionais em que não adianta contrariar a vox populi, foi a que Eusébio foi levado a fazer aos dois únicos prémios Nobel que gentes portuguesas receberam no século passado. Egas Moniz (1874-1955) que recebeu o prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina em 1949, e José Saramago (1922-2010) que recebeu o da Literatura em 1998 foram ultrapassados neste vórtice de gemidos e lágrimas que acompanhou as cerimónias fúnebres.

Suponho que, se estivessem cá para ver, não se espantariam por aí além. Sabiam muito bem o que a casa gasta. Mas imagino que, pelo menos, teriam tido a cumplicidade de uma piscadela de olhos.

Pelo menos isso.  

Egas Moniz no seu labirinto (ecos de imprensa) (1)


 Grato à TV Guia. Muito obrigado pela referência. Um abraço ao Sandro Arruda.


quarta-feira, dezembro 25, 2013


Egas Moniz na Cadena 4 de Espanha (2/12/2013)


Um trabalho de Paulo Villarrubia Mauso para a Cadena 4.



terça-feira, dezembro 17, 2013


Saiu Egas Moniz no seu labirinto (2)


Dirigida a estudiantes y público en general interesado en la historia, mediante un abordaje extenso e inclusivo nos muestra las caras menos consideradas hasta ahora del biografiado sin descuidar sus dimensiones como político, intelectual, empresario y científico. La multitud de aspectos inherentes al personaje (aludiendo tanto a su relieve como a su construcción), su presencia en momentos y asuntos clave de la ciencia e historia portuguesa, reclamaban el compromiso del investigador con la complejidad, con el camino más difícil de reconstruir al individuo desde todas las posibles perspectivas, sin sesgos previsibles ni complacencias.

 

segunda-feira, dezembro 16, 2013

Saiu Egas Moniz no seu labirinto (1)


 


Com Egas Moniz no seu labirinto conclui-se a primeira fase de debate e reflexão que este blog se propôs. O livro foi editado pela Imprensa da Universidade de Coimbra neste final de ano (ver aqui).