quinta-feira, dezembro 31, 2020

 Egas Moniz ao Panteão Nacional (1)


Passados todos estes anos de interrogações e reflexão acerca do alcance, significados e contextos em que Egas Moniz se moveu e foi depois movido, a iniciativa da Federação de Aveiro do Partido Socialista reabre um obrigatório debate interessante quer sobre o tratamento que a figura de Egas Moniz tem merecido, quer sobre a oportunidade e as razões invocadas para lhe conceder honras de Panteão.

A generosidade e justiça com que os militantes do Partido Socialista fazem a proposta é louvável, e também não me ocorre discutir méritos ou deméritos do perfil do sábio de Avanca.

Os apontamentos que gostaria de deixar em forma de comentário ao caso concreto de Egas Moniz, já tinha aflorado aqui anos atrás - Eusébio - A última finta - e às circunstâncias em que nós temos tratado a história, figuras, coletivos e contextos. Esperemos que desta vez prevaleça uma atitude serena, crítica, inclusiva e dialogante, evitando tanto quanto possível a cristalização de redutos emocionais.