Acaba de saír, editado pela Impreensa da Universidade de Coimbra, "Egas Moniz e o Prémio Nobel, - enigmas, mistérios e segredos". Segue um extracto da sinopse:
"Este livro traz a público três contribuições principais, extraídas da investigação em curso: uma abordagem problematizadora das questões históricas e sociológicas envolvidas no processo que levou Egas Moniz a ser agraciado com o Nobel da Medicina ou Fisiologia, em 1949, (ex-aequo com o fisiólogo suíço Walter Rudolf Hess); uma cronologia das nomeações de Moniz para o Prémio, iniciada em 1928, logo após a apresentação e publicação dos resultados do que viria a ser a Angiografia Cerebral, e prosseguiu com as nomeações de 1933, 1937, 1944 e, com a nomeação coroada de sucesso, de 1949; e, ainda, um conjunto de documentos de inegável interesse, que são as avaliações dos méritos do candidato, elaboradas por membros destacados pelo Comité Nobel com vista à emissão de pareceres e recomendações finais. De acordo com o regulamento da Fundação, estes documentos são conservados com a classificação de “secretos” nos Arquivos Nobel, durante os 50 anos subsequentes à sua datação."
A tradução da documentação histórica é de Teresa Guerra, a quem agradeço, uma vez mais, a competência, a solidariedade e a simpatia.