domingo, junho 01, 2014

Medicina e Electricidade









 
Image: Scientific American, April 11, 1914 

A imagem, publicada em 1914 pelo Scientific American mostra uma aplicação médica da corrente elétrica para alegado tratamento do reumatismo ateroesclerose e outras.
Começa também a ser aplicada no tratamento de perturbações mentais, ainda que só mais tarde, em 1937, com a invenção de Cerletti e Bini, comece a grande difusão dos tratamentos por electrochoque na clínica psiquiátrica gerando a mais tarde denominada Electro Convulsivo-Terapia.
No entanto, na Europa, desde pelo menos 1902, Stephané Leduc, professor da Faculdade de Medicina de Nantes, tornou pública uma série de trabalhos que atestavam a sua convicção de que a aplicação da corrente elétrica podia modificar o psiquismo.
A este propósito, para tomar o pulso da época de Egas Moniz e pares, é interessante ler este artigo de Pacheco e Silva (1898-1988), psiquiatra de São Paulo.


quinta-feira, março 20, 2014

Apresentação pública do livro "Egas Moniz no seu labirinto" no Hospital Conde de Ferreira, no Porto

N


Na próxima 2ª feira, dia 24, no Hospital do Conde de Ferreira, no Porto, o Dr. Adrián Gramary fará a apresentação crítica do livro "Egas Moniz no seu labirinto". O autor agradece muito a simpatia e o acolhimento.

quinta-feira, março 06, 2014

Apresentação pública de "Egas Moniz no seu labirinto" - Manuel Correia

E, finalmente, algumas palavras do autor do livro.


Ficam, é claro, os agradecimentos à Administração do CHPL e, particularmente, à Dra. Isabel Paixão, ao Diretor Clínico, Dr. José Salgado, ao Dr. José Manuel Jara, aos Srs. Miguel Machado e Fernando Graça da Biblioteca Barahona Fernandes, e a todos quantos estiveram presentes.

Apresentação pública do livro "Egas Moniz no seu labirinto" - Dr. José Manuel Jara


A apresentação crítica foi feita pelo Dr. José Manuel Jara. Eis alguns apontamentos.

Um


Dois


segunda-feira, março 03, 2014

Apresentação pública do livro "Egas Moniz no seu labirinto" - Dr. José Salgado


Na sessão de apresentação pública do livro "Egas Moniz no seu labirinto": apontamento videografado da introdução do Dr. José Salgado, médico psiquiatra e Diretor Clínico do Hospital.


Exposição Bibliográfica de e sobre Egas Moniz, na Biblioteca Barahona Fernandes

Desde sexta-feira passada, até sexta-feira da próxima semana (7 de Março de 2014) esta patente na Biblioteca Barahona Fernandes do Hospital Júlio de Matos, uma exposição bibliográfica de e sobre Egas Moniz.
Eis dois pequenos apontamentos videografados:


José Manuel Jara e Manuel Correia dão os últimos retoques.

terça-feira, fevereiro 11, 2014

Apresentação pública do livro "Egas Moniz no seu labirinto",6ª feira, dia 28 de Fevereiro às 17 horas, no anfiteatro do Hospital Júlio de Matos


 
Dia 28 de Fevereiro às 17 horas, no Anfiteatro do Hospital Júlio de Matos, (Avenida do Brasil, 53, 1749-002 Lisboa), será feita a apresentação pública do livro Egas Moniz no seu labirinto.

Editado pela Imprensa da Universidade de Coimbra, na coleção Ciências e Culturas, no final do ano passado, está agora disponível.
A apresentação da obra está a cargo do Dr. José Manuel Jara.
Intervirão ainda a Professora Ana Leonor Pereira, o Professor João Rui Pita, da Universidade de Coimbra, coordenadores científicos da Coleção Ciências e Culturas, e  o Dr. José Morgado Pereira, do Grupo de História e Sociologia da Ciência e da Tecnologia do CEIS20-UC.

Tod@s são bem vindos.

sexta-feira, janeiro 10, 2014

Eusébio: a última finta


http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4c/Igr_s_engracia_2.jpg
Panteão Nacional, Lisboa

Eusébio recebeu a bola (um passe rápido de Coluna) a meio-campo. Levantou os olhos e deu-se conta do espaço que restava até à entrada da grande área do adversário. Diferentemente de outras vezes em que a sua energia, rapidez e habilidade foram a chave do remate certeiro à baliza oponente, desta vez sentiu-se como se levado pelo ar. Deixava para trás os campos de futebol, o convívio quotidiano com amigos e familiares, ao encontro do personagem histórico que homens e instituições apropriam e tornam mais ou menos notável, conforme os casos.

Deixava para trás numerosos intelectuais, mulheres e homens das artes e das ciências. A comoção agitava os portugueses que assentiam, uns espontaneamente, outros menos, que perderamos um herói do futebol, um craque internacional, uma estrela do Benfica e da Seleção Nacional.

Subia agora ao Panteão Nacional, após um drible sensacional. Centenas de artistas, cientistas, políticos e outros homens e mulheres de popularidade variável mas de créditos firmados. Aqui para nós, a última finta a que os deputados da Assembleia da República se renderam, não sem um acidulado comentário da sua presidente e um ronceiro silêncio dos que desaprovam estas ondas emocionais em que não adianta contrariar a vox populi, foi a que Eusébio foi levado a fazer aos dois únicos prémios Nobel que gentes portuguesas receberam no século passado. Egas Moniz (1874-1955) que recebeu o prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina em 1949, e José Saramago (1922-2010) que recebeu o da Literatura em 1998 foram ultrapassados neste vórtice de gemidos e lágrimas que acompanhou as cerimónias fúnebres.

Suponho que, se estivessem cá para ver, não se espantariam por aí além. Sabiam muito bem o que a casa gasta. Mas imagino que, pelo menos, teriam tido a cumplicidade de uma piscadela de olhos.

Pelo menos isso.  

Egas Moniz no seu labirinto (ecos de imprensa) (1)


 Grato à TV Guia. Muito obrigado pela referência. Um abraço ao Sandro Arruda.