domingo, fevereiro 27, 2005

Bibliografia de Egas Moniz (1)






O autor, na capa, surge já com a qualidade de «Prémio Nobel», recém galardoado que fora nesse mesmo ano (1949). Além da referência bibliográfica que forneci, em resposta ao comentário de José Marques no post anterior, eis a aparência de um exemplar que me foi emprestado pelo Dr. Armando Myre Dores e pela Dra. Lina Seabra Dinis, parte do espólio do pai desta última, o notável psiquiatra Seabra Dinis. Aproveito para agradecer publicamente a ambos pela preciosa ajuda.

5 comentários:

Anónimo disse...

Valente ideia. O tema vai permitir que nos entendamos melhor que sobre as voltas das esquerdas. Boa sorte de inspiração para o blogue. Abraço. João Tunes.

Raimundo Narciso disse...

Caro Manel, parabéns pelo novo e grande Blog(vai ser um Grande blog estou certo disso!)
Lá para 13 de Dezembro deste ano vais ter de comemorar o 50º aniversário do falecimento do 1º Nobel. Falecido às mãos (ou à arma) do seu lotomizado paciente que afinal não ficou assim tão amansado:
Um abraço.
P.S.: (Post Scriptum, não confundir com o do Sócrates)Julgo que o Armando se assina com y, Myre Dores.
R

Raimundo Narciso disse...

É claro que no comentário anterior pretendia designar a leucotomia pré-frontal por lobotomia mas aquela traiçoeira ave que dá pelo nome de gralha comeu-me uma sílaba. Tal está o estado da nação que até as sílabas comem!

Manuel Correia disse...

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Obrigado joâo Tunes. Deixei-te um agradecimento rasgado e um arremedo de «nova polémica» no teu «Água Lisa 2». Provavelmente, Salazar não dificultou assim tanto a vida ao nosso Egas Moniz. Em certos momentos terá até tirado partido da sua reputação internacional... Mas pelo que li no teu blogue, tivemos ambos a mesma iniciação histórica acerca do nossos «Electricista da Rua do Alecrim». Voltaremos ao assunto. Um abraço.

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Raimundo,

obrigado pela visita e pela correcção (hás-de repara que já está feita!).
Moniz morreu 16 anos após o atentado de que voi vítima. Generalizou-se muito essa ideia (mais uma falsa memória) mas não corresponde ao que aconteceu. Há pouco tempo um neuropsicólogo francês escreveu-me mostrando-se convencido do mesmo. Suponho que a confusão gerou-se por associação «sincrética» com histórias de outros médicos que foram vítimas de atentados dos seus pacientes, como parece ter sido o caso do nosso Miguel Bombarda nas vésperas da revolução Republicana.
Um abraço

Anónimo disse...

Parabéns pela divulgação de factos atinentes a esse português, que nobilitou na Ciência, o país Potugal!
Na òptica do amor próprio, do cidadão português, que vive no seu país em 2006, tal é muito meritório e motivador!
Como resistente e combatente antifascista, aproveito para saudar o autor e também agradecer ao Dr. Armando Myre Dores o facto de gentilmente ter cedido a obra em causa!