
"Um ano de política" (1919), em que pretendeu sumariar o pico final e mais intenso da sua participação institucional na política activa; "A última lição" (1944) breve excurso da saga científica do próprio, a pretexto da cerimónia de jubilação, sublinhando a Angiografia Cerebral" (1927) e a "Leucotomia Pré-frontal" (1935), dedicando muito mais espaço à primeira do que à segunda (como António Fernando Cascais justamente assinalou), concluindo com um iniludível amargor, pois chegado ao final da carreira, não vira o reconhecimento que julgava merecido; "Confidências de um investigador científico"(1949), repositório (ou arquivo, como ele, porventura, aqui e acolá, entende) de múltiplas andanças e perseveranças, que culminam nas realizações de maior projecção internacional, descrevendo atribulações, incidentes, viagens e comunicações, suas e alheias, interligadas cronologicamente com uma assumida focagem autocongratulatória; "A nossa casa" (1950), que agrupa memórias de infância e de juventude, abarcando a família, amigos e próximos, com um apontamento esotérico no final.
Sem comentários:
Enviar um comentário