Datado de 10 de Junho de 1954, o manuscrito de Egas Moniz intitulado "Apontamentos [não revistos] a propósito do Prémio Nobel de 1949", regista o diário dos acontecimentos ocorridos cinco anos antes, passando em revista as primeiras notícias, as reacções, as felicitações e... os silêncios.
Pode ler-se, por exemplo, na página 3:
Pode ler-se, por exemplo, na página 3:
"Os parabéns chegaram dos colegas, dos amigos, dos conhecidos e desconhecidos, do povo do país que vibrou com a minha alegria e com a recompensa ao meu trabalho.
Do governo, dois amigos antigos mandaram-me telegramas em nome pessoal. Da Presidência da República, nada. O Marechal Carmona tão solícito em me saudar em outros momentos da vida, esqueceu-se ou não quis evidenciar-se."
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Do espólio do Psiquiatra Joaquim Seabra Diniz.
Cortesia de Lina Seabra Diniz e Armando Myre Dores.
1 comentário:
Foi um bom filha da puta,foi o que foi!
E as indemnizações devidas às suas vítimas e familiares,pela dsetruição dos seus cérebros?!
Vivia-se em plena ditadura,pois é...
Mais uma vez,a justiça passou ao lado da sociedade!
Ao fim e ao cabo,a prática e as intenções desse médico foram pura Eugenics...
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