O jornalista cuja mensagem reproduzimos no poste anterior - Luís Silvestre - , apesar de não nos ter dado uma resposta satisfatória à questão colocada ao seu director, a saber, quais as fontes em que se baseou para afirmar o contrário do que aconteceu, espraiou-se, em vez disso, por considerações acerca de qual poderia ter sido a verdadeira razão por detrás do Prémio Nobel concedido a Egas Moniz.
Para tal, socorreu-se do teor de uma entrevista ao neurologista Alexandre Castro Caldas, por uma lado e, por outro, da recente biografia de João Lobo Antunes, Egas Moniz, uma biografia*.
Indo ao essencial, chamo a atenção para o facto de ambos os neurologistas conhecerem os resultados de (pelo menos) uma das investigações realizadas nos arquivos da Fundação Nobel que revelou ter o Comité sempre (1928, 1933, 1937, 1944 e 1949) negado à Angiografia Cerebral a importância requerida para a atribuição do prémio.
Logo, é altamente inadequado citá-los como "fonte" de uma interpretação que continua sem dar resposta à questão inicialmente levantada.
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