sábado, janeiro 02, 2021

 


Egas Moniz ao Panteão Nacional (6)










Aquilino Ribeiro (1885-1963) ativista político, autor do Volfrâmio, Quando os lobos uivam, O Malhadinhas e muitíssimos mais, foi o senhor que se seguiu. Em 2007, cerca de 4 anos depois de Manuel de Arriaga, dá entrada no Panteão Nacional, entre aplausos e apupos, com manifestações de apoio e declarações de desagrado e oposição à concessão dessa honra.

Também neste caso, o 1º Nobel português poderia tê-lo acompanhado. Conheciam-se e liam-se mutuamente. Ofereceram um ao outro muitos dos livros que publicaram. Viveram a mesma época e enfrentaram problemas semelhantes.

A celeuma que rodeou a proposta de concessão de honras a Aquilino Ribeiro é particularmente interessante e põe a nu o caráter contraditório do julgamento das biografias e de outros elementos historiográficos, sempre em aberto.

De qualquer modo, não foi ainda desta vez que Egas Moniz foi proposto.

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