Egas Moniz ao Panteão Nacional (7)
A Sophia de Mello Breyner Andresen (1819-2004), exemplo de uma conjugação pronunciada entre a criação literária e artística e o ativismo cívico e político, autora de obra apreciável, são concedidas honras de Panteão Nacional dez anos após a sua morte, e 7 anos depois de Aquilino. Em 2014, passa a ombrear com a elite dos heróis pátrios.
Do modo como as coisas se processaram nada faria os proponentes deterem-se e olhar para as figuras que ficaram para trás. Era o tempo de fazer justiça à poetisa incontornável; era o tempo dela. Não era, de todo, o tempo dele.
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